O Faz Bem




Beijinho na bochecha, abraço apertado, bom dia para desconhecidos, sorrisos escancarados, a delícia do pão quentinho compartilhado em família, o momento mágico em que uma ligação é feita só para que se diga um "'tô com saudade", amor aqui e ali. Diante do que parece se tornar cada dia mais banal perto de "tanta coisa mais importante pra se preocupar, ora bolas!", surge um movimento que levanta a bandeira da valorização da simplicidade. O FAZ BEM nasceu da trivialidade nada trivial, das bobagenzinhas nada bobas. O objetivo é estimular um novo olhar sobre os pequenos eventos cotidianos, de forma que sejam praticados como grandes celebrações, momentos únicos e carregados de significado. 

A iniciativa partiu de necessidades e experiências pessoais da jornalista Michelle Ferraz, que entendeu que o tempo para ser leve é a-go-ra (!). "O projeto nasceu paralelamente ao início de uma depressão aguda que me levou a ficar internada em uma clínica por quase um mês. À medida que a doença avançava, eu percebia que o encanto pelas coisas simples da vida se desmanchava. Nem o pôr-do-sol, aquela coisa linda que me faz tão feliz, tinha graça mais", lembra a jornalista. "A partir das minhas próprias vivências, descobri que a contemplação das pequenas belezinhas é um remédio poderoso para curar os machucados do coração. E isso só fez o movimento ganhar cada vez mais sentido e tomar cada vez mais força". 

Hoje, o FAZ BEM conta com a mãozinha de mais uma fazedora de bem: a estudante de Psicologia Irce Tatiane. Desde 2013, quando o projeto foi lançado, várias ações de intervenção urbana e social tem sido realizadas em Belo Horizonte (MG): teve doação de abraços, chuva de balões, flores em banquinhos de praça, montinhos de plástico-bolha pendurados em pontos de ônibus, aviõezinhos e barquinhos de papel espalhados pelas ruas da cidade e um mutirão do bem, em que voluntários se reuniram para distribuir afetos a desconhecidos. Tudo para lembrar que, no fim das contas, são as coisas simples que fazem a vida valer a pena.

"Não sei onde esse movimento vai dar, até quando vai durar. O que posso afirmar é que surgiu de uma vontade muito sincera e de uma necessidade: tudo o que eu preciso é de AMOR. Acho que deve ter mais um montão de gente como eu por aí. Pra esses, desejo todo o amor do mundo. Pra quem não acredita no amor e acha isso tudo uma bobeira gigante, desejo boa sorte!"
- Michelle Ferraz


"Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor, nada disso me valerá". (1 Coríntios 13:3)

3 comentários:

  1. Respostas
    1. "Acho que deve ter mais um montão de gente como eu por aí". Eu sou uma desse montão.

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    2. Ei, Viviane!
      Que bom saber que você é uma desse montão! :)
      E melhor ainda é saber que você quer contribuir com o movimento! ^^
      Pra gente poder te explicar direitinho como tudo funciona, pedimos que entre em contato com a gente pelo formulário "Fale com o Faz Bem" - aqui: http://movimentofazbem.blogspot.com.br/p/fale-com-o-faz-bem.html.
      É importante preencher bonitinho todos os campos de contato pra que a gente consiga falar com você!
      Vai ser bom demais ter mais uma fazedora de bem com a gente! :D

      Esperamos seu contato!
      Um beijo no seu coração grandão!

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